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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Joaquim Lopes: "Quero ser o melhor pai que puder"
No ar em 'Sangue Bom', ator aproveitou uma pausa nas gravações para responder às perguntas enviadas pelos leitores ao site de QUEM


Joaquim Lopes não poderia estar mais à vontade com o personagem Lucindo, galã da Zona Norte de São Paulo, em Sangue Bom, na TV Globo. O ator, nascido na cidade, não precisou camuflar o seu sotaque paulistano para compor o bon vivant. “Posso ser eu mesmo tranquilamente”, diz. Na varanda de sua casa na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde mora há três anos com a mulher, Paolla Oliveira, o ator, de 33 anos, conversou com a repórter Ana Paula Bazolli para responder às perguntas dos leitores de QUEM. Joaquim conta como lida com o ciúme, explica como perdeu 7 quilos em dois meses, recorda de que forma a gastronomia entrou em sua vida e diz como pretende encarar a paternidade: “Quero ser o melhor pai que puder”.

1 - Como é ser casado com uma atriz tão bonita? Sente ciúme?
Pedro Paulo, Rio Grande do Sul (RS)
É uma maravilha, fico feliz. Ciúme todo mundo tem um pouco. É natural em um relacionamento. Mas, em relação às cenas dela, de romance, de forma alguma tenho ciúme. Trabalho é trabalho. São quase quatro anos juntos. Temos um relacionamento muito sólido.

2 - Deseja ter filhos? Quantos?
Paula Tavares, Belo Horizonte (MG)
Cada coisa na hora certa. Paolla está trabalhando bastante e eu também. A gente faz planos como todo casal que tem uma estrutura de vida. Dois está de bom tamanho. Quero ser o melhor pai que puder.


3 - Que personagem gostaria de fazer?
Luciana Ferreira, por e-mail
Adoraria criar um vilão inteligente, não só focado na maldade. Um cara que fizesse as pessoas questionarem se ele está certo ou errado, de tão bem-feito.

4 - O que faz para manter a forma?
Fabrício Novaes, Rio de Janeiro (RJ)
Comecei a malhar com um personal trainer conhecido como Passarinho, em uma academia no Rio de Janeiro. Fizemos um planejamento de reeducação alimentar. Sempre comi coisas saudáveis, mas como bom amante da gastronomia, dava escapadas. Foram dois meses de dieta firme. Perdi 7 quilos. Todo dia faço musculação, exercício aeróbico, e ioga três vezes na semana.


5 - Qual é o prato que mais gosta? Como a gastronomia entrou em sua vida?
Carla Figueiredo, Ribeirão Preto (SP)
Carpaccio! A gastronomia entrou na minha vida pela minha avó materna, Ilda, que cozinhava muito bem. Fazíamos almoço de domingo e ela me chamava para ajudar. Gosto da estética, do tato, da textura e do barulhinho da batata fritando. Me formei pela Universidade Anhembi Morumbi e trabalhei na área. Hoje, a gastronomia é um amor, um hobby.

6 - Como reage quando sua mulher é paquerada nas ruas?
Ricardo Santos, Niterói (RJ)
Não faço a menor ideia! Ninguém paquera. Todo mundo tem respeito. As pessoas veem nós dois como um casal e, graças a Deus, não acontece mesmo. Sou muito quieto.


7 - Você se considera um homem vaidoso?
Marcelle Maio, Novo Hamburgo (RS)
A gente tem que se gostar, senão não tem como gostar de nada. Se aceitar do jeito que é sem buscar uma coisa idealizada, que não existe. A beleza é boa, mas é importante não apoiar toda a sua carreira em cima disso. Gosto de me vestir bem e estar cheiroso. Por muito tempo eu cortava meu próprio cabelo e não ficava ruim. Até que um dia fui num salão, gostei, e agora vou sempre...

8 - Pensa em fazer algum trabalho com a Paolla?
Camila Menezes, Rio de Janeiro (RJ)
Adoraríamos fazer um trabalho juntos. No cinema talvez. Não temos nada específico. Seria um prazer enfrentar o campo de batalha com uma pessoa muito próxima. Eu a admiro em seus processos criativos. A gente troca críticas normais, quando se é perguntado. Não gosto de invadir o espaço do outro.


9 - Quando decidiu ser ator?
Carolina Serra, Santo André (SP)
Aos 18 anos, minha mãe me obrigou a fazer teatro. Eu me sentia meio enclausurado. Tinha essa veia artística e não sabia como usá-la. Mãe sempre sabe. No início fui contra, mas ela insistiu, sabia que seria um bom lugar para canalizar minha energia criativa.

10 - Como foi sua infância?
Marcelle Maio, Novo Hamburgo (RS)
Foi privilegiadíssima. Se eu puder dar aos meus filhos metade do que me foi dado, serei feliz e satisfeito. Minha mãe me teve com 41 anos e diz que filho de mãe velha é mais bem-feito (risos). Fui uma criança agitada, com insônia aos 8 anos. Queria ler, fazer mais. Tive apoio incondicional dos meus pais.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Joaquim Lopes diz que ganha dicas de Paolla Oliveira: 'A gente sempre troca'


Lucindo está deixando as mulheres de Sangue Bom completamente loucas! Nas vida real, o ator Joaquim Lopes não esconde a felicidade ao falar do personagem. "Uma oportunidade de fazer os outros felizes é sempre bom, né? Eu tô amando só tenho a agradecer a Maria Adelaide, ao Vincent e à direção, que estão me dando liberdade para criar dentro das cenas", afirma.

Pela primeira vez no ar ao mesmo tempo que a amada, Paolla Oliveira - que dá vida a Paloma, em Amor à Vida - Joaquim conta que os dois sempre tentam se ajudar e dar dicas sobre o trabalho um do outro: "A gente troca, na medida do possível, sempre que dá tempo de um assistir a novela do outro, a gente sempre fala."


E se tem uma coisa que está deixando a mulherada de plantão com o maior dó de Lucindo é o castigo que Damáris (Maris Orth) impôs ao coitadinho: ser um homem casto. O intérprete do motorista, diz que entende a situação de seu personagem. "Todo mundo passa por períodos de seca. Mas acho que a do Lucindo foi uma coisa forçada, para manter um emprego. Ele está sofrendo um pouco, mas dá as escapadas dele, não tem jeito", brinca. O ator rende elogios à Marisa Orth: "É uma dupla bacana. Contracenar com a Marisa é uma honra e um prazer enorme."

Joaquim ainda garante que Lucindo vai aprontar muito na trama. "A relação com a Bárbara (Giula Gam) vai ser surpreendente. Mas é que ele não resiste. Não é que ele seja um cafajeste, mas a única fraqueza do Lucindo é essa. Eu acho que a Charlene é o amor da vida dele. Mais para frente ele vai ajudar a Charlene, vamos ver", ele adianta.

Fique ligado e confira todas as emoções de Lucindo em Sangue Bom!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Joaquim Lopes sobre Paolla Oliveira: 'A gente está casado de verdade'


Joaquim Lopes garante que é um homem carinhoso e acredita que este é o segredo para o sucesso da relação com Paolla Oliveira. Em entrevista à revista "Caras", o ator de "Sangue Bom" diz que os dois levam uma vida de casados.

"Pra gente, a gente está casado de verdade. A gente não casou no papel, mas já está casado faz um tempo. Casamento se faz no dia a dia, está tudo certo entre a gente, graças a Deus", diz o galã que explica de onde vem o seu jeito mais sensível.
"Meu pai é um cara romântico, eu cresci ouvindo Vinícius de Moraes, então o romantismo corre nas veias".

Joaquim acredita que não é díficil ter uma relação feliz. Para ele, gestos simples fazem muita diferença na vida a dois. "Eu acho que isso que faz o casamento dar certo, são as pequenas coisas do dia a dia, uma surpresa, uma flor, eu costumo fazer essas coisas, fazer uma surpresa, fazer uma pequena viagem, acho que é importante manter".

Ele também dá uma dica para os homens que só lembram do romantismo em datas especiais. "Dia 12 é só uma data. Senão imagina, o ano inteiro você é horroroso e no dia dos namorados você dá flor, bombom... Não adianta de nada".

Paolla e Joaquim assumiram o namoro em setembro de 2009. Recentemente, a protagonista de "Amor à Vida" se defendeu dos boatos de que teria se envolvido com Juliano Cazarré durante as gravações da novela das nove.

"Estou trabalhando, estou feliz, estou amando a Paloma e nada me tira do eixo", declarou.

domingo, 9 de junho de 2013

Joaquim Lopes conta como tirar Paolla Oliveira da dieta no Dia dos Namorados
Mestre-cuca, o ator garante que sua barra de chocolate caseira é irresistível


Típico cozinheiro de final de semana, Joaquim Lopes vai colocar a mão na massa para curtir o Dia dos Namorados ao lado da amada Paolla Oliveira. Quando o assunto é culinária, aliás, a protagonista de Amor à Vida não pensa duas vezes e garante que ele manda muito bem. "Tem um prato que eu faço que fica bom para caramba. A Paolla adora! Vou te falar que não é brincadeira não!", conta o intérprete de Lucindo de Sangue Bom sobre sua receita de barra de chocolate caseira que faz Paolla sair da dieta. Como resistir?

Anote e faça em casa a barra de chocolate caseira do Joaquim Lopes:


Ingredientes
- 2 xícaras de chocolate ao leite belga

- ½ xícara de manteiga de amendoim

- 1 e ¼ xícara de marshmallow (para o primeiro recheio)

- ¼ barra de manteiga de 200g

- 1 xícara de açúcar

- ¼ xícara de creme de leite fresco

- 1 xícara de amendoim

- 1 saco de caramelo



Modo de preparo

Misture a manteiga, o açúcar, o creme de leite, o amendoim e o marshmallow. Derreta o chocolate ao leite belga em uma fôrma e coloque no congelador. Quando endurecer, coloque a mistura com o marshmallow em cima da camada dura do chocolate. Pegue um saco de caramelo e derreta. Quando endurecer o caramelo, coloque-o sob a camada de marshmallow e jogue uma segunda camada de chocolate ao leite belga derretido. Deixe endurecer e corte em retângulos.


Joaquim Lopes comemora bom momento em 
“Sangue Bom”


O ator não esconde que está de bem com a vida. Ele faz o personagem Lucindo na novela “Sangue Bom”, que vai ao ar de segunda a sexta-feira a partir das 19h. A trama é exibida pela Rede Globo. Joaquim Lopes está com 33 anos de idade e no auge de sua carreira. Seu papel na novela é um dos destaques. Lucindo é caracterizado por ser um típico paulistano que mora na zona norte da capital. O sotaque do jovem é composto por muitas gírias.

O personagem faz parte do núcleo cômico na novela. É o segundo do gênero de humor da carreira do ator. Joaquim estudou na Escola Superior de Artes Célia Helena. Foi lá que descobriu a profissão que queria seguir para a vida toda: a de ator. O esforço para seguir sua vocação veio da mãe, que insistiu bastante que o filho subisse aos palcos na pele de vários personagens.

Faz apenas um mês que “Sangue Bom” foi ao ar e Lucindo já recebe muitos elogios do público cativo da trama. Esse também é um dos motivos de tanta felicidade do ator. Ele até mesmo chega a dizer que recebe o salário para se divertir e passar os dias com pessoas estimadas. Como todo ator sempre diz, cada personagem vem como um presente. O mesmo aconteceu com ele, mas Joaquim jura que é a mais pura verdade. Ele adora fazer personagem cômico porque leva alegria para as pessoas que possam estar passando por inúmeros problemas e que conseguem ri ao assistirem a novela. Quando acontece isso, Joaquim fica muito satisfeito.

Ao contrário do ator, ninguém da sua família seguiu a carreira artística. O pai, os tios e o irmão mais velho se empenharam na medicina. Joaquim confessa que também fez vestibular para ser médico e passou, mas viu que não iria ter o pique do irmão e seguir a carreira da saúde adiante. Ele pensou que não teria a frieza necessária para tratar os pacientes.

Como todo adolescente, ele teve incertezas quanto ao futuro. Decidiu ser ator contra sua vontade, a mãe é que o inscreveu nas aulas. Foi o que realmente mudou a sua vida.
  
Cris Vianna e Joaquim Lopes 'se casam' 
em festa junina
Roça in Rio contou ainda com a participação de Kadu Moliterno na noite de sexta-feira (7)


Cris Vianna e Joaquim Lopes foram os noivos da quadrilha da primeira noite da décima edição da festa junina Roça in Rio, também conhecida como Arraial da Providência, realizada no Jockey Club do Rio de Janeiro, na sexta-feira (7).
 
O ator Kadu Moliterno também esteve na brincadeira e dançou ao lado de outros participantes. O Roça in Rio tem o hábito de reunir personalidades para os "casórios". Neste ano, além da participação de Cris e Joaquim, o evento contará com Rodrigo Simas e Alice Wegmann como os noivos da quadrilha de sábado (8) e com Sophie Charlotte e Daniel Rocha para o casamento de domingo (9).

No ano passado, Aparecida Petrowky e Felipe Dylon foram os noivos do arraial.





Você entrevista: Joaquim Lopes
O que você gostaria de saber sobre o ator? Mande sua pergunta

 

Joaquim Lopes, 33 anos, vive o galã Lucindo, em Sangue Bom, na TV Globo. Além de ator é formado em gastronomia. Nascido em São Paulo, ele começou no teatro há 14 anos, em Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues. Mas foi em 2005 que Joaquim viveu seu primeiro personagem na televisão, o Samuel, na novela Os Ricos Também Choram, no SBT. Em 2010, quando participou do filme Uma Professora Muito Maluquinha, conheceu sua atual mulher Paolla Oliveira, com quem está até hoje. No ano seguinte, viveu o caipira Josué em Morde & Assopra, da Rede Globo.

Para participar, mande sua pergunta para o e-mail quemonline@edglobo.com.br. Não esqueça de colocar nome completo, cidade e Estado onde mora. Sua pergunta pode ser publicada na revista QUEM.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Joaquim Lopes vai à festa de 'Sangue Bom' sem a mulher, Paolla Oliveira 


Parte do elenco da novela "Sangue Bom" se reuniu em uma pequena comemoração pelo sucesso da novela no restaurante Pagode do Galo, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (6). Joaquim Lopes compareceu ao evento, mas foi sem a companhia da mulher, Paolla Oliveira, que está no ar como Paloma em "Amor à Vida". O ator interpreta Lucindo na novela das sete.
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Joaquim Lopes evita ver Paolla Oliveira em cenas quentes em novela


O sorriso largo e o brilho nos olhos são sinais de que Joaquim Lopes está de bem com a vida. Aos 33 anos, o ator é um dos destaques da novela "Sangue Bom", no papel de um paulistano típico da zona norte com sotaque carregado e cheio de gíria. Lucindo é mais um personagem na linha cômica - o segundo consecutivo – na carreira do ator, formado pela Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo, onde descobriu a sua verdadeira vocação graças à persistência da mãe.

Desde 2009, Joaquim vive com a atriz Paolla Oliveira, a protagonista de "Amor à vida". Os dois se conheceram durante as filmagens do filme "Uma Professora Muito Maluquinha". No mesmo ano, chegou a se casar no civil e no religioso com a atriz Thaís Fersoza, atual namorada do sertanejo Michel Teló,  poucos meses antes de assumir o relacionamento com Paolla. Sem entrar em detalhes sobre como o caso de amor começou, o ator confirma que são mais que namorados. "Marido e mulher. Moramos juntos há quatro anos".

Joaquim diz que não vê as cenas, digamos, mais quentes da atriz com os galãs Juliano Cazarré e Malvino Salvador no folhetim das nove. Entende que faz parte da profissão dos dois, mas assistir é um pouco demais para a sua cabeça, povoada de planos e sonhos. Ser pai é um deles, mas o ator não pensa em ter um filho agora. Ele está focado na carreira. "Que venham mais trabalhos", pede o filho mais novo de seu Antonio e D. Laura Helena, que seria chefe de cozinha tamanha a sua habilidade com o forno e fogão.

UOL: Um mês no ar da novela "Sangue bom" e o seu personagem Lucindo está sendo bastante elogiado, rolou uma empatia imediata com o público. O que você está achando tudo isso?
Joaquim Lopes: Eu não poderia estar mais feliz. Até brinco com isso: a gente ganha para ser divertir, para estar com pessoas queridas. Esse personagem foi um presente. É meio clichê, mas é verdade. Outro dia estava conversando com a Marisa Orth sobre isso: O que é fazer comédia? Como fazer um personagem engraçado sem ser sem graça? É muito bom, divertido. O Lucindo é um personagem solar, mas ele tem também a responsabilidade de levar a alegria para as pessoas. A gente sabe que tem pessoas com vários problemas, passando por várias coisas e que param para assistir a novela, para dar risada e esquecerem seus problemas. Tenho muita satisfação de fazer isso.

E o Josué de "Morde assopra", sua última novela, também era um personagem mais cômico...
(interrompendo): Sim, sim. O Josué era cômico, mas era outra linha. Ele era rústico, do interior, meio tímido e ai que estava a graça. Veio o Áureo, de André Gonçalves, bagunçou com ele.

Mas em novelas de outras emissoras você fez papéis mais dramáticos. Você acha que está enveredando para a comédia?
Eu tenho 13 anos de carreira e nos dez primeiros anos da minha carreira foi basicamente de teatro, com 90% dos personagens dramáticos, densos. Fiz teatro experimental, expressionismo alemão, processos de um ano, um tipo de processo que leva um ano, um trabalho vertical mesmo e de aprofundamento interessante para os personagens. Só que na televisão, os personagens que mais apareceram para mim foram cômicos. Não acho que eu estou enveredando por esse caminho. São circunstâncias. Como ator, a gente tem pegar o personagem e fazer da melhor maneira possível.

Falta um vilão?
Oh!!! Adoraria fazer um vilão! Maravilhoso. Eu estou sempre querendo novos desafios e quanto mais distante da nossa realidade, mais interessante, desafiador. O engraçado é que atualmente existe essa onda das pessoas torcerem mais para os vilões do que para os mocinhos. Eu acho que o vilão tem esse apelo de ser mais livre e espontâneo. Ele vive as coisas, não é muito quadrado. Agora tem essa coisa de um tom meio engraçado, mas eu  fico pensando no Leo, do Gabriel Braga Nunes, de "Insensato coração". Ele era o capeta e todo mundo gostava dele.  O vilão ganha o telespectador quando o ator fizer um bom trabalho, independente se a conduta [na ficção] é certa ou errada.

Você sempre sonhou em ser ator?
Minha família é toda de médicos. Pai (Antônio), irmão mais velho (Antônio Filho) e tios. Eu prestei vestibular para medicina, passei, mas o meu irmão já estava no quarto ano e eu comecei a ver que eu não ia aguentar o tranco da medicina (rs). Na verdade, o meu irmão é super carinhoso com os pacientes, mas o médico precisa ter um certo distanciamento, uma certa frieza que eu senti na época que não teria e ai comecei a perceber que aquilo não era para mim. Entrei na fase da dúvida, incerteza e como eu sempre fui agitado, a minha mãe (Laura Helena) teve a ideia de que eu deveria fazer teatro: "Você está louca!! Vou fazer teatro? Nem pensar. Vou ser médico ou então publicitário", disse para ela que me escreveu na Escola Superior de Artes Célia Helena sem eu saber. No dia da prova, eu não fui. Ela ficou brava e não desistiu. Me escreveu de novo e até me levou para fazer o teste. Fiz  contra a vontade. É aquela coisa: mãe é mãe, né? Tem aquela percepção que ninguém sabe explicar. Passei e realmente mudou a minha vida.


Mas quando vc sentiu que estava no caminho certo?
Eu estava no terceiro período, o curso no Célia Helena tem seis períodos e nos dois primeiros períodos eu já tinha me apaixonado por aquele mundo, mas eu ainda estava meio perdido. Ainda não sentia que estava no meu lugar e era como se eu estivesse esperando alguma coisa que me despertasse. E aí eu tive uma aula com o diretor Marcelo Lazzaratto e ele fez um discurso muito interessante sobre talento e vocação. Talento é uma coisa que você nasce, tem ou não tem. É simples assim! Só que de nada adianta o seu talento se você não tiver vocação para aquilo. O ator tem que ter prazer na parte chata da profissão que é decorar textos, a espera pelas gravações, a falta de trabalho, as incertezas etc. Isso para ele era vocação. O discurso na hora fez muito sentido para mim e aí eu descobri que tinha vocação para ser ator.

Dizem que você cozinha muito bem. Então se não fosse ator, seria um chef de cozinha?
Verdade. Eu tive uma avó materna que cozinhava maravilhosamente bem, ela já se foi. Eu sempre a acompanhei no preparo da comida e cozinhar é uma coisa muito pessoal. Na minha opinião a gastronomia é uma forma também de expressão artística porque você mexe com todos os sentidos da pessoa para quem você cozinha. É uma outra paixão grande, mas eu não sei se tenho vocação para ser chefe de cozinha. Eu gosto dos meus finais de semana, apesar de que o ator quase não tem, mas o chefe de cozinha é uma vida bem dura, os horários, a pressão e eu acho que eu tenho mais paixão do que vocação.

E você é de viver o aqui e agora ou é do tipo de fazer planos?
Faço planos. Acho que esse é o meu desafio de vida: conseguir viver o momento aqui e agora sem me preocupar tanto com o amanhã. O amanhã não existe, né? O futuro não existe, mas para mim não tem como não saber para onde eu estou guiando o meu barco. Sempre fui assim desde pequeno.

Tem ator que não lida bem com o assédio? É o seu caso?
Não, eu acho tranquilo. Faz parte da profissão, a gente está em uma profissão pública, estamos expondo a nossa vida profissional e isso atiça a curiosidade das pessoas em saber quem a gente é, como é a nossa vida pessoal. Só acho que tem que ter um limite. O meu limite termina quando começa do outro e vice versa. Então, eu levo numa boa, desde que respeitem os meus limites.

O que falta na sua carreira?
Apesar de ter quase 13 anos de carreira, acho que estou começando, sabe? Falta tudo e eu acho que vou ser assim até o final da minha vida. Acho que eu nunca vou estar 100% completo, vou estar sempre procurando um novo desafio, aprender mais sobre o meu ofício. Quero fazer mais teatro, mais cinema e quero continuar fazendo novela. Fazer novela é muito gratificante, mas é difícil. As  pessoas dizem que o ator tem uma vida fácil, mas não é bem assim. Tem que ter uma concentração muito grande, dá muito trabalho gravar uma cena, muitas pesquisas para o personagem, entrega é tudo para o telespectador. Cada profissão tem a sua dificuldade e a dificuldade do ator é viver aquele personagem. Dar licença, sair de cena para aquele personagem entrar 100% e você não deixar nenhum vestígio do Joaquim. Isso é difícil. Transmitir essa verdade sendo outra pessoa, que tem outra personalidade que não é a sua.

Dizem que depois dos 30 anos, não é só a mulher que sente aquela vontade de ser mãe. Aos 33 anos, você também já sonha com filhos?
Sou de uma família muito unida, muito amorosa. Sou eu, meu pai, minha mãe e meu irmão quatro anos mais velho e eu acho que é natural. Todo mundo que vem de uma família muita unida, quer dar continuidade a essa história. Eu tenho muita vontade em ter filho, mas ao mesmo tempo trazer uma criança para o mundo de hoje é muita responsabilidade e então eu acho que tem que estar muito preparado para quando isso acontecer. Ainda não é o momento. Estou muito focado na minha carreira, no meu trabalho, mas é claro que o dia que isso acontecer, que for para ser, meu filho ou minha filha vai ser recebido com muito amor e carinho.

Você tem sobrinhos?
Tenho dois sobrinhos, eu sou padrinho do meu sobrinho mais velho, ele está com 5 anos. Já me reconhece  na TV, liga e diz que esta me acompanhando. Me chama de tio Coquinho - quando ele era pequeno, não sabia falar Joaquim e aí ficou Coquinho... Primeira vez que eu falo isso!!!  Meu irmão acabou de ter uma menina linda, Isabela. Sou tio coruja!! A menina chegou é novidade, princesa, um barato.

Nos bastidores, só se ouve elogios ao Joaquim Lopes? O que você tem de especial?
Fico feliz, eu fico sem graça. Eu sou tímido!! Dar entrevista... Você não tem ideia como eu sofro.

Mas como você fez aquela declaração para Paolla Oliveira no Programa da Fátima Bernardes?
O que eu ia fazer?? Rs. Ela disse na lata: faz uma declaração e tive que falar alguma coisa. Não travei. Sabe, eu acho que quando a coisa é verdadeira, ela sai espontaneamente, não tem essa coisa de timidez, de vergonha, a gente fala e pronto.

Você é ciumento? Você e a Paolla são atores e se relacionam com outros atores na ficção? Tem ciúmes da sua namorada? Aliás, vocês são namorados ou marido e mulher?
Marido e mulher. Moramos juntos há quatro anos. Olha, ciúme é uma coisa tão hipócrita, um sentimento tão ruim, tão mentiroso então para que ter ciúmes? É claro, que se você vier me perguntar se eu gosto de assistir às cenas quentes da Paolla... Claro que, não!!! Ninguém gosta. Não é uma coisa que você chega  para o companheiro e diz: "Nossa que maravilha, que cena incrível" Não vai estourar um champanhe, nem ver juntos a cena... É o nosso trabalho, nós conversamos e faz parte das nossas vidas, né?

Mas você vê ou não vê as cenas mais quentes?
Não, eu não vejo. Sei que tem gente que ver, né? Gosta de sofrer, mas eu não vejo, nem tenho tempo. Estou gravando muito, graças a Deus.

E casamento no papel e na igreja com direito a festa? Estão nos planos?
Não, nós já estamos casados, Graças a Deus está tudo certo. Tudo em ordem.

E por falar em Paolla, ela está muito magra?
Não, ela está linda, maravilhosa. Ela emagreceu para fazer "Amor à vida" e eu fui no embalo. Emagreci também. Não sei quanto porque não me peso, mas eu perdi um manequim, de 44 passei a vestir 42. Ela também perdeu medidas.


Qual é primeira novela que vem na sua cabeça?
"Que Rei Sou Eu"? Foi em 89, eu tinha álbum e tudo. Não perdia um capítulo, amava aquela novela, aquela coisa de corte. Também lembro de "Top Model". Tinha Malu Mader, fazia a Maria Eduarda, o Nuno Leal Maia como Gaspar, aquele pai garotão.

Você tem algum hobby?
Eu adoro ler. Leio tudo e no momento estou lendo "As Mil e uma noites". A história da rainha Sherazade. É um livro que foi escrito há três mil anos e ele foi recolhido por fragmentos. Não era um livro que estava ponto! Pegaram poemas que foram escritos das histórias das mil e uma noites e, se você pegar esse livro e ler, vai ver que tem uma relevância maravilhosa, a forma como foi escrito tão rico que parece que você está vendo as imagens no lugar das palavras. Ninguém me indicou. Eu peguei o livro em uma prateleira na livraria e decidi ler. Eu faço isso. Chego na livraria, ando, ando, olhando e ai de repente tem um livro que me chama atenção. É assim, um processo intuitivo  e se for um livro que eu nunca pensei em ler ou um ator que eu nunca li e ai que eu me interesso. Eu gosto do acaso. Uma vez me falaram que o livro que escolhe a pessoa  e eu peguei isso para a vida.

Livro é um bom presente para dar para o Joaquim?
Com certeza, com certeza. Gosto de tudo, romances, biografias, livros didáticos. No começo do ano, eu li uns sete livros do Osho. Me interessei por essa coisa do ensinamento dele, da filosofia espiritual, oriental, da yoga, tudo muito rico esse universo. A gente, no ocidente, não tem tanto costume de falar sobre isso como os orientais, que encaram  de uma forma mais natural. Também gosto de livros de fotografia e de gastronomia, é claro.

Se eu pedisse para você fazer um prato para mim, que você faria? Qual seria o cardápio?
Um salmão no forno com alho poró, com um purê de batata rústico com lascas de trufas negras. Está bom para você!! Comi esses dias e ficou bom para caramba.

Uma última pergunta, antes de você começar a cozinhar para mim: já tem planos para depois de "Sangue bom"?
Estou lendo um texto teatral para o segundo semestre. Não posso falar ainda porque ainda está muito cru o projeto. Assim que a novela terminar, quero umas férias curtas porque é sempre bom dar uma renovada e esperar novos desafios. Que venham mais trabalhos.